Um Palmeiras arrasador. E mais: São Paulo, Santos, Corinthians...
1- Talvez mais como homenagem às tradições, esperava-se jogo duro entre Vasco e Palmeiras, ainda mais em São Januário. Qual o que! Com um primeiro tempo brilhante, o Palmeiras mostrando-se arrasador (no toque de bola rápido e na marcação por pressão) fez 3 a 0 – gols de Leandro Pereira, Dudu e Victor Ramos- e liquidou o jogo.
Uma parte da torcida do Vasco abandonou o estádio, as vaias sobre o time aumentaram e o segundo tempo foi apenas a confirmação da vitória palmeirense, 4 a 1 (nesta etapa os gols foram de Leandro Pereira e Riascos), comprovando, mais uma vez, que quando a fase está boa a sorte ajuda: incríveis a falha do goleiro Martin Silva no terceiro gol do Palmeiras e a chance desperdiçada por Herrera ao chutar a bola no travessão, com o gol vazio.
De lucro, o Palmeiras teve, além da vitória, a sua entrada no G-4, em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro. O que sugere a chance de campanha marcante e dá a visão de duas constatações:
a) O peso efetivo da concorrência: desde que chegou Lucas Barrios, pela necessidade de se manter no time, Leandro Pereira cresceu muito de produção, já fez 6 gols no torneio e é aplaudido pela torcida. É o exemplo de um lado bom de quem tem numeroso elenco e de qualidade.
b) Com méritos a Oswaldo de Oliveira por ter montando uma base do time, a equipe anda a render muito mais com Marcelo Oliveira, bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro, um treinador que exige toques rápidos em direção ao gol e dá muito valor à marcação no campo inimigo. Até agora, ótimos resultados obtidos por Marcelo.
E mais uma vez, o Palmeiras terá casa cheia, no domingo, diante do Atlético Paranaense.
2- Pato anda muito diferente nos últimos meses: agora deu para reviver sua fase de artilheiro, seguramente com mais mobilidade e mais vibrante. Ele foi o autor do gol que deu a vitória ao São Paulo sobre o Cruzeiro, 1 a 0, no Morumbi, triunfo importantíssimo que deixa o tricolor seguir perto do G-4.
Ressalte-se que o São Paulo esteve desfalcado de Paulo Henrique Ganso e Luís Fabiano, que não foi bem substituído por Centurión (que atuou de "falso 9"), mas com a compensação de Pato ter presença na área: foi de cabeça que ele desviou centro venenoso de Carlinhos.
3- Vi apenas os gols, aliás, ambos marcados por Gabigol, mas foi o suficiente para verificar as mudanças no Santos, agora sob a direção de Dorival Júnior: nos dois gols, Gabriel estava muito bem posicionado, como verdadeiro atacante, certamente com o dedo do novo técnico que venceu três das quatro partidas disputadas.
Assim, os Santos deixou a zona do rebaixamento. Para alívio de sua torcida.
4- Concordo com o técnico Tite que deixou escapar que o empate (1 a 1) teve para o Corinthians um sentimento de derrota. Parecia que o jogo estava fácil de ser controlado, com o gol do zagueiro Felipe e a fragilidade do Coritiba, mas o fato é que o Corinthians recuou demais, renunciou ao ataque e Tite quis fechar o time ainda mais ao colocar em campo Ralf e Danilo- este, no lugar de Vagner Love.
Como castigo, o que parecia impossível aconteceu: aos 47 minutos do segundo tempo, portanto já nos acréscimos, depois de lançamento do contundido Negueba, a bola foi centrada para o gol de Evandro. Justo castigo.
E, de quebra, além do pífio futebol corintiano, ficou a imagem da saída de Vagner Love, que resmungou, supostamente contra o técnico Tite. Ou terá sido contra ele mesmo, Vagner, que nada produziu?
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