1, 2, 3, 4! O Palmeiras lava a alma ao golear o São Paulo
No começo do jogo, parecia que iria ser do jeito que foi. O São Paulo arriscava no ataque e , em jogada individual brilhante, Pato passou por dois zagueiros e chutou a bola na trave esquerda de Fernando Prass. Tudo indicava que existiria equilíbrio no Choque- Rei.
Mas, de repente, tudo mudou: Egidio- em minha opinião o melhor jogador em campo- desceu pela esquerda do ataque do Palmeiras, cruzou rasteiro e, de canhota, da entrada da área, Leandro Pereira chutou- a bola desviou em Souza e foi para o fundo das redes de Rogério Ceni.
Pronto, foi a pitadinha de autoconfiança que fez o Palmeiras marcar o tricolor com perfeição e acreditar que poderia fazer mais gols. E os fez, depois de uma cabeçada de Vítor Ramos que bateu no travessão de Ceni, já que ele mesmo, Vítor Ramos, em nova cabeçada, estabeleceu 2 a 0, o placar do primeiro tempo.
Na etapa final. Já com o São Paulo sem seu técnico Juan Carlos Osorio foi expulso no intervalo- o Palmeiras apertou as marcação, encolheu-se um pouco para o tricolor avançar e deixar espaço para os contra-ataques e liquidou de vez a história do Choque- Rei: Rafael Marques, com a estrela que carrega para os clássicos, marcou o terceiro gol e , depois de um primoroso centro (foi mais um passe) de Egidio, Cristaldo marcou o quatro gol, decretando a goleada.
Sinal emblemático da força do elenco palmeirense: com a contusão de Alecsandro, começou jogando Leandro Pereira, que fez um gol; depois, com a contusão de Leandro Pereira entrou Cristaldo, que também deixou a sua marca. Isso prova a força do elenco e quantidade de centroavantes, que será aumentada coma chegada de Lucas Barrios.
Destaques do clássico? Bem, já disse que, para mim, o melhor jogador foi Egídio(Rogério Ceni também achou), seguido por Arouca que, acredito, disputou a sua melhor partida pelo Palmeiras e por Rafael Marques, jogador muito útil e sempre artilheiro. Para não dizer que só falei das flores, creio que Dudu pode ainda aumentar muito o seu rendimento, caindo também pelo meio . A defesa esteve bem, compacta.
No São Paulo, Pato foi o melhor atacante, ficando devendo Luís Fabiano, Michel Bastos e também Centurión, que entrou mais tarde. No meio-campo, Hudson foi o melhorzinho, estando completamente sumido Paulo Henrique Ganso. A defesa esteve mal.
Enfim, uma goleada que significa um divisor de águas para o Palmeiras e um sinal de grande alerta para o São Paulo.
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