Topo

Histórico

Categorias

Blog do Roberto Avallone

Quem para o lugar de Muricy? E, desta vez, o que Valdivia fez de mal?

Roberto Avallone

07/04/2015 00h43

Arte/Montagem: Valéria Simeão

Arte/Montagem: Valéria Simeão

1- Descartada, pelo menos por enquanto, a vida de um técnico estrangeiro, qual o nome para substituir Muricy Ramalho? Para começar, lembro que dois técnicos de ponta estão livres no mercado: Abel Braga e Mano Menezes, pois Luxemburgo, outro nome lembrado, tem compromisso firmado com o Flamengo.

Abel ou Mano? Com Abel Braga, o São Paulo teria um técnico mais alegre, mais "paizão" dos jogadores e vencedor, embora não se trate exatamente de um estrategista; com Mano Menezes, o tricolor teria a figura de um técnico mais metódico, talvez mais atento à parte tática e mais disciplinador.

Pelo atual momento do São Paulo, talvez fosse mais adequado o otimismo de Abel. Creio que um Ganso, por exemplo, precisa mais de um treinador que lhe faça recobrar a autoconfiança do que um disposto a fazer com que ele marque ou corra mais, coisa que não chega a ser seu ponto forte. Se for para pensar mais à frente, então o mais adequado seria Mano Menezes, que leva um certo tempinho para armar as suas equipes.

Que o São Paulo tenha a sabedoria de decidir.

Foto: Maurício Rummens

Foto: Maurício Rummens

2- Virou polêmica o que disse Valdivia, após a vitória do Palmeiras sobre o Mogi Mirim. E por que? Tirando a resposta que deu em sua entrevista, que "levaria sete meses" para curar uma lesão, muito mais uma ironia, o que Valdivia falou não ofendeu a ninguém e é típico de quem está com o contrato a terminar e ainda não tem solução.

Pelo histórico de lesões de Valdivia, creio que o Palmeiras está certo em propor parte do contrato por produtividade, que o jogador pode aceitar ou não. Faz parte.  Mas que esse acordo- saia ou não saia- não tenha influência de palavras quaisquer. Ele não é obrigado a ser politicamente correto.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

Blog do Roberto Avallone