Centurión, Vagner Love, desmanche e patrocínio: no Mercado da Bola
1- Já disse várias vezes que o vídeo dos "melhores momentos" dos jogadores não definem, em si, se eles são bons ou não. Mas ajudam a análise, pois pelo menos identificam a forma de fazer gols, o estilo de jogo, coisas assim.
Refiro-me ao assunto porque dediquei-me a acompanhar os melhores momentos de Adrián Centurión, meia-atacante argentino do Racing, 22 anos, alvo do São Paulo- que, segundo consta, acabará por contratá-lo. E se o fizer, pelo que vi, tem boas chances de fazer um negócio: trata-se de um bom jogador extremante veloz, driblador, mais ou menos aquele fator-surpresa que o técnico Muricy Ramalho vem solicitando.
2- Com saída quase certa do chinês Shandong Leneng, que estourou sua cota de estrangeiros ao contratar Diego Tardelli. Vagner Love pode ficar na mira do Corinthians. O problema é o alto salário do jogador. Tecnicamente, no entanto, poderia dar certo: Love tanto poderia jogar ao lado de Guerrero ou até como centroavante, quando o peruano não pudesse atuar.
A outra alternativa, Hernane, "O Brocador" (ex- Flamengo), não é das melhores.
3- Ando impressionado com o repentino desmanche do Cruzeiro, que perdeu, de uma só vez, seus melhores jogadores: Ricardo Goulart foi para a China, Everton Ribeiro para o futebol árabe, Lucas Silva para o Real Madrid. Entrou muita grana, é verdade; também é fato que chegaram novos jogadores (Leandro Damião e Reasco, por exemplo). Mas não sei se haverá tempo para o entrosamento já para a Libertadores e nem se terão o mesmo êxito dos bicampeões brasileiros que se foram.
4- Em nova versão, vivendo outra fase, o Palmeiras conseguiu mais um patrocínio para a camisa- desta vez na omoplata, por valor estimado entre 5 e 6 milhões de reais. O patrocinador é o Prevent Senior que, já com os estimados 23 milhões de reais da Crefisa (patrocínio máster) e a grana da numeração da camisa, ah, tudo isso resulta, creio, em sair de vez do sufoco financeiro.
Claro, tem também a cota da televisão e o estouro no programa sócio- torcedor (até às 23 horas desta segunda-feira beirava os 82.500 sócios), compondo receita inimaginável no fim do ano passado.
Bem, resta agora o bom elenco transformar-se em time de muita qualidade, pois disso dependerá, acredito, a esperança do torcedor palmeirense e o interesse dos patrocinadores. Resumindo: a continuidade da nova e feliz versão palmeirense depende da satisfação dos resultados em campo.
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