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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, febre em verde e branco. Corinthians, gols e suór contra o passado

Roberto Avallone

25/01/2015 00h08

Imagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

1- Quem conhece a torcida do Palmeiras sabe que está acontecendo um fenômeno. Uma febre de amor. Um exemplo? O Palmeiras superou o Grêmio no número de sócios-torcedores- às 22h45 deste sábado, contava com 81. 002 sócios contra 80.484 gremistas no ranking do movimento por um futebol melhor-, transformando-se no vice- líder do Brasil, atrás apenas do Inter.

É um dado muito significativo, pois consta que jamais os times gaúchos deixaram a primeira e a segunda colocação, antes de o Palmeiras ousar a se inserir entre eles. Detalhe: nos últimos 15 dias, desde a contratação de Dudu o crescimento palestrino foi incessante, em torno dos 15 mil sócios.

E qual a razão dessa surpresa? Em minha opinião, trata-se de uma espécie de renascimento, a chance da volta aos bons tempos depois do susto enorme pelo qual passou, há pouco mais de um mês, quando quase foi rebaixado para a Segundona. Seria a terceira vez em 12 anos.

Conseguindo livrar-se na última rodada, tirando a corda do pescoço, o palmeirense despertou para a esperança de voltar a ser grande de verdade, com vários capítulos: mudança na direção do futebol, com a vinda de Alexandre Mattos; uma visível empolgação no presidente Paulo Nobre; a contratação de Dudu, jogador que fora pretendido por São Paulo e Corinthians; outras boas contratações, pelo menos dez de bom nível, mais a perspectiva da vinda de Arouca; a vinda, enfim, de um patrocínio máster.

Ah, tudo isso, somando aqui, adicionando ali, fez o palmeirense sorrir outra vez e arregaçar as mangas. Resta agora ter um pouquinho mais de paciência se o futebol demorar a fluir, pois entrosamento não se compra no Mercado da Bola.

Foto: Sergio Barzaghi

Foto: Sergio Barzaghi

2- Quem não viu o jogo entre o Corinthians e o Corinthian / Casuals, o time que inspirou o nascimento da nação corintiana, pode pensar que foi fácil a vitória da equipe de Tite diante do placar de 3 a 0. Mas não foi. Durante o primeiro tempo, os titulares corintianos tiveram muitas dificuldades no combate aos inglês, na verdade amadores ingleses, que jogam no 4-5-1 (um só atacante à frente).

E as dificuldades continuaram para lá de 30 minutos do segundo tempo, quando a entrada de vários reservas melhoraram o rendimento do time de Tite, especialmente a entrada do sempre decisivo Danilo, autor do primeiro gol. Depois, aos 44 minutos, Luciano fez o segundo gol e o mesmo Luciano faria o terceiro gol logo em seguida.

Enfim, valeu mais pela festa. E pelas lembranças do passado. Que o futebol corintiano mesmo surja logo, apareça agora, pois daqui a pouco virá o Once Caldas- e já pela Libertadores.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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