Corinthians, encontro marcado com a insatisfação. E a grande goleada do Santos
1- Leio que a Gaviões, principal torcida organizada do Corinthians tem protesto marcado para esta sexta-feira no CT do clube. O que já era esperado. Pelo jeito não será como daquela outra vez, com invasão, e que deu tanta polêmica; igualmente supõe-se que não haverá violência, pois, segundo comunicado oficial, as manifestações acontecerão do lado de fora do Centro de Treinamentos.
Que assim seja. E abaixo a violência!
Agora, o que se pode conter, desde que pacífico, é o profundo desgosto que causou a perda na Copa do Brasil para o Atlético Mineiro, especialmente do jeito que foi: fácil vitória em São Paulo, 2 a 0, um gol marcado logo de cara no Mineirão (Guerrero) e, depois, os quatro gols do Galo fatais para as ambições corintianas. Uma derrota de tirar o fôlego.
Há quem fale em apatia da equipe. Não concordo. Não faltou vontade. O que faltou este ano, em minha opinião, foi planejamento- talvez um pouco de ousadia- para montar elenco mais qualificado. Nem estou dizendo quanto ao time, que fica na média de outros grandes, mas de elenco, de banco de reservas: está o garoto Felipe à altura de substituir Gil, que ficou no banco de reservas? E quem para o lugar de Elias, que por circunstâncias teve de jogar pouco tempo? Há companheiros adequados, no ataque, para serem companheiros de Guerrero? Não, é sabido que não.
Quanto ao técnico Mano Menezes, tirando o fato de ter esquecido Jadson, já é conhecido o seu estilo de se dar melhor contra os mais fortes- daí, as vitórias contra o líder Cruzeiro, São Paulo, etc.- mas não acredito estar nele a parte maior da culpa das frustrações corintianas.
Parece-me, muito mais, um conjunto de coisas. O chamado contexto da obra.
2- Excelente a performance do Santos, que goleou o Botafogo por 5 a 0, redimiu-se da derrota sofrida para o Criciúma, saltando para a condição de semifinalista da Copa do Brasil, tendo o Cruzeiro como adversário. O curioso é que sem Leandro Damião, o Santos jogou melhor, com chances de até marcar mais gols. E também sem Robinho: Gabriel, David Braz (dois), Geuvânio e Lucas Lima balançaram as redes, sem a menor cerimônia.
Mesmo assim, Robinho estará de volta contra o Palmeiras, é claro, no lugar de Rildo. Aliás, este outro clássico, tradicionalíssimo, pelas circunstâncias deverá ter o Pacaembu lotado e emoção do começo ao fim
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