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Blog do Roberto Avallone

A melancólica noite de Palmeiras e Corinthians

Roberto Avallone

28/08/2014 01h54

1- No Pacaembu, um dia depois de completar 100 nos de vida, o Palmeiras tinha motivos para confiar em bom resultado diante do Atlético Mineiro: ainda estava em clima de festa, tinha quebrado o jejum de vitórias ao ganhar do Coritiba no sábado e a Copa do Brasil é a sua única chance de título no ano.

Mas qual o que! Sem um meia-armador de verdade (Mendieta não faz essa função), a criatividade foi quase nenhuma, o Galo jogou melhor o tempo inteiro e teria vencido por um placar maior não fossem as grandes defesas do goleiro Fábio. Ao Palmeiras só resta lamentar o pênalti desperdiçado por Henrique, depois de converter a primeira cobrança (o juiz apontou invasão na área) e mais uma chance no finzinho, quando Mouche chutou para defesa de Victor.

O que, convenhamos, é muito pouco.

Agora, tentará o Palmeiras reverter o quadro em Belo Horizonte, na semana que em. Sua preocupação, no entanto, é com o duelo de sábado contra o Inter, pelo Campeonato Brasileiro: não ser rebaixado- pela terceira vez neste século-é tudo, creio, que o palmeirense pode sonhar no ano do Centenário do clube, cuja história é infinitamente melhor do que o time atual.

2- No papel, o Corinthians é muito melhor do que o Bragantino. Na arquibancada, só dava a torcida corintiana. O que faltava, então, para uma noite memorável da equipe de Mano Menezes? Faltava o futebol, que não apareceu nesta noite contra o velho Braga, que foi mais ousado e perigoso (no contra-ataque), diante de um Corinthians que vem oscilando nos últimos jogos.

E o que não se esperava aconteceu: com um golaço de Sandro, de fora da área, o Bragantino venceu o jogo por 1 a 0, podendo agora lutar por um empate no jogo da volta, na Arena Corinthians, visando a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil. Não seria o caso de Mano Menezes determinar que Guerrero jogue centralizado como centroavante que sempre foi? Esperar por Nilmar- que faria bela dupla com Guerrero- é um sonho, mas que pode não se concretizar.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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