O golaço de Ganso, a ressurreição de Barcos, o conflito de Guerrero, a fase do Cruzeiro...
1- A bola veio alta para a área do Santos e Alan Kardec deu de "casquinha" para quem pegasse. Ah, quem pegou foi Ganso, bola agora à meia altura, para puxá-la para cima, como num chapéu imaginário e de voleio, simplesmente sensacional, chutou para o alto das redes do Santos.
Golaço!
Depois, o São Paulo foi controlando o jogo, com destaque para seu quarteto- Pato, Alan Kardec, Ganso e Kaká-, domínio que só diminuiu na segunda etapa, quando o técnico do Santos, Oswaldo de Oliveira trocou o lento Leandro Damião pelo veloz Rildo, indo Gabriel jogar de centroavante. Os últimos minutos, então, foram empolgantes, com o Santos empatando aos 40 minutos (Gabriel, de pênalti) e Pato marcando dois minutos depois, aproveitando, com raça, o passe de Denílson.
Um belo clássico.
2- Desta vez, Barcos voltou a ser aquele Barcos, com presença de área, oportunista. Fez os dois gols da vitória do Grêmio contra o Corinthians, por 2 a 1. Pelos corintianos quem marcou foi Guerrero que, sei lá a razão, resolveu jogar de ponta-esquerda; até que não foi mal, mas seria perigoso se, como Barcos, assumisse a posição de centroavante.
Em minha opinião, no entanto, o Corinthians disputou um bom segundo tempo, esteve no ataque, chutou bola na trave (Ralf) e quase conseguiu o empate. Guerrero foi expulso, com justiça, e não concordo com o técnico Mano Menezes com suas críticas à arbitragem (foi muito mais bola na mão do zagueiro gremista, Rodolpho), depois do jogo.
Simplesmente, o Grêmio aproveitou melhor as chances de gol. E o herói foi ele mesmo, Barcos, o velho "Pirata".
3- É claro que a fase, boa ou má, está diretamente ligada ao emocional. Tanto que ajuda e é ajudada pela competência. É o caso do Cruzeiro, líder do Campeonato Brasileiro com 39 pontos (média de pontos por jogo impressionante) e que se insinua rumado ao bicampeonato.
Pois este Cruzeiro venceu o Goiás por 1 a 0 (gol de Marcelo Moreno), mas contou com essa tal de fase- ou sorte- no último segundo de jogo quando Davi, do time goiano, chutou para fora o pênalti. Para fora- nem para defesa do goleiro e nem na trave.
E assim caminha o Cruzeiro, onde qualquer jogador, mesmo se for apenas regular, joga bola.
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