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Blog do Roberto Avallone

No Mercado da Bola, sorrisos, adeus e reviravoltas

Roberto Avallone

08/08/2014 01h06

1- O sorriso de Robinho ao vestir a camisa número 7 do Santos escancara todo o seu estado de espírito: ele está feliz por voltar de novo ao seu clube de origem, à sua casa, onde se sente à vontade e capaz de esquecer as agruras de suas aventuras europeias. Parece até que é um desses casos de predestinação, do jogador que parece ter nascido para jogar em um determinado time, descontando os hiatos dos clubes lá de fora onde aproveita para ganhar seu rico dinheirinho.

Se Robinho tivesse vindo para outro clube brasileiro, teria minhas dúvidas. No Santos, não: tenho quase a certeza- se é que existe certeza em futebol- de que ele dará certo, com ou sem pedaladas do começo de carreira. E Robinho, autor de um golaço no treino da quinta-feira, já quer jogar contra o Corinthians- vítima de seus dribles- no domingo.

Isso é que é ter vontade.

2- Antes de falar de adeus, começo pelas reviravoltas. E elas aconteceram mais especificamente no Palmeiras, tanto na reintegração de Valdivia (seu futuro, no entanto, está nas mãos do clube) quanto na troca de centroavantes: Willian José não virá mais, enquanto o argentino Jonathan Cristaldo (que estava no Metalist da Ucrânia) está sendo contratado.

Em minha opinião, dupla vantagem palestrina: Valdivia é o camisa 10 de qualidade que o time precisa e, por aquilo que vi, Cristaldo, 25 anos, é superior tecnicamente a Willian José.

Será que o Palmeiras, decididamente, começou a se mexer? A torcida agradece.

3- No Flamengo, Elano tomou a iniciativa de sair, mesmo com Vanderlei Luxemburgo, que sempre apreciou seu futebol, sendo o novo técnico do clube. Com gesto raro no futebol, vítima de sucessivas lesões, Elano não suportou a sensação de não estar sendo útil e quis, como disse, "sair pela porta da frente".

Foi um adeus muito especial.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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