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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, rumo aos últimos lugares. Corinthians, 10 jogos sem perder. Santos, o Inter foi mais forte

Roberto Avallone

03/08/2014 23h06

1- Desta vez, doeu até na alma do torcedor do Palmeiras. Não ganhar do vice-lanterna do Campeonato, o Bahia, mesmo jogando no Pacaembu apoiado por sua gente, em partida que significava descolar da zona de perigo e da ameaça de degola?

Ah, não. O mísero empate de 1 a 1 trouxe à memória a lembrança dos outros dois rebaixamentos (2002 e 2012) e a curiosidade amarga que o time da Série B do ano passado era melhor do que este: na equipe que voltou à Série A, estavam Luís Felipe, Henrique (o zagueiro da Seleção), Valdivia, Alan Kardec, Fernando Prass (hoje machucado), pelo menos esses.

Quem deveria manter os principais jogadores e ainda reforçar o grupo já que a equipe subiu de patamar? Ora, é claro que o presidente Paulo Nobre, auxiliado por seu fiel escudeiro (se é que ainda é mesmo…), José Carlos Brunoro, considerado por alguns como uma "raposa do futebol", mas que já começou mal no Palmeiras com a venda de Barcos ao Grêmio.

Assim, sem maiores recursos e até com o bom técnico Ricardo Gareca mostrando-se às vezes inseguro (Tobio não veio para ser titular? Renato não vinha jogando bem?), o Palmeiras fez que pode para empatar com o Bahia por 1 a 1 (gols de Henrique e Kieza), correndo, ainda, o risco de perder o jogo, pois os baianos desperdiçaram as chances mais claras de gol- em especial, uma com Marcos Aurélio que livre, dentro da área, chutou para fora.

O que será do Palmeiras neste ano de seu Centenário? As perspectivas não são boas, embora não exista, ainda, nada perdido. Só que é fácil perceber em conversa com alguns torcedores que um eventual rebaixamento- que seria o terceiro neste século- não seria mais digerido como os outros. É possível que haja uma grande debandada por românticos que preferem que o clube vire História-como o Paulistano, belo clube social, por exemplo-a ter de servir de coadjuvante e alvo de chacotas.

É, me parece que não foi para isso que o Palestra/ Palmeiras nasceu…

2- Bem ou mal, embora sem arrancar suspiros em seu empate com o Coritiba (0 a 0), no Couto Pereira, o Corinthians alcançou a interessante marca de 10 jogos sem perder. Não é pouco. Mas também não foi suficiente para aproximá-lo do Cruzeiro e nem evitou que despencasse para a quarta colocação do Campeonato Brasileiro.

Guerrero pode não ser um craque, mas é muito importante para o ataque do Corinthians que, sem ele, perde a referência em seu ataque e a contundência que os outros da frente não têm.

E o adversário do Corinthians, o Coritiba, que parecia predestinado ao rebaixamento, vai reagindo e procurando um jeito de driblar a degola. Seu técnico, Celso Roth, tem competência para isso.

3- Por mais que o Santos tentasse, a impressão que se tinha era a de que o Inter era mais forte. E por ser mais forte, guiado pelo craque D'Alessandro, venceu por 1 a 0 (gol de Rafael Moura) pulando para a terceira posição do Campeonato e afastando o Santos do G-4. Foi até jogo quente, com duas expulsões (Paulão e Mena), culminando com resultado justo, sem nenhum motivo para queixas.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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