Palmeiras, rumo aos últimos lugares. Corinthians, 10 jogos sem perder. Santos, o Inter foi mais forte
1- Desta vez, doeu até na alma do torcedor do Palmeiras. Não ganhar do vice-lanterna do Campeonato, o Bahia, mesmo jogando no Pacaembu apoiado por sua gente, em partida que significava descolar da zona de perigo e da ameaça de degola?
Ah, não. O mísero empate de 1 a 1 trouxe à memória a lembrança dos outros dois rebaixamentos (2002 e 2012) e a curiosidade amarga que o time da Série B do ano passado era melhor do que este: na equipe que voltou à Série A, estavam Luís Felipe, Henrique (o zagueiro da Seleção), Valdivia, Alan Kardec, Fernando Prass (hoje machucado), pelo menos esses.
Quem deveria manter os principais jogadores e ainda reforçar o grupo já que a equipe subiu de patamar? Ora, é claro que o presidente Paulo Nobre, auxiliado por seu fiel escudeiro (se é que ainda é mesmo…), José Carlos Brunoro, considerado por alguns como uma "raposa do futebol", mas que já começou mal no Palmeiras com a venda de Barcos ao Grêmio.
Assim, sem maiores recursos e até com o bom técnico Ricardo Gareca mostrando-se às vezes inseguro (Tobio não veio para ser titular? Renato não vinha jogando bem?), o Palmeiras fez que pode para empatar com o Bahia por 1 a 1 (gols de Henrique e Kieza), correndo, ainda, o risco de perder o jogo, pois os baianos desperdiçaram as chances mais claras de gol- em especial, uma com Marcos Aurélio que livre, dentro da área, chutou para fora.
O que será do Palmeiras neste ano de seu Centenário? As perspectivas não são boas, embora não exista, ainda, nada perdido. Só que é fácil perceber em conversa com alguns torcedores que um eventual rebaixamento- que seria o terceiro neste século- não seria mais digerido como os outros. É possível que haja uma grande debandada por românticos que preferem que o clube vire História-como o Paulistano, belo clube social, por exemplo-a ter de servir de coadjuvante e alvo de chacotas.
É, me parece que não foi para isso que o Palestra/ Palmeiras nasceu…
2- Bem ou mal, embora sem arrancar suspiros em seu empate com o Coritiba (0 a 0), no Couto Pereira, o Corinthians alcançou a interessante marca de 10 jogos sem perder. Não é pouco. Mas também não foi suficiente para aproximá-lo do Cruzeiro e nem evitou que despencasse para a quarta colocação do Campeonato Brasileiro.
Guerrero pode não ser um craque, mas é muito importante para o ataque do Corinthians que, sem ele, perde a referência em seu ataque e a contundência que os outros da frente não têm.
E o adversário do Corinthians, o Coritiba, que parecia predestinado ao rebaixamento, vai reagindo e procurando um jeito de driblar a degola. Seu técnico, Celso Roth, tem competência para isso.
3- Por mais que o Santos tentasse, a impressão que se tinha era a de que o Inter era mais forte. E por ser mais forte, guiado pelo craque D'Alessandro, venceu por 1 a 0 (gol de Rafael Moura) pulando para a terceira posição do Campeonato e afastando o Santos do G-4. Foi até jogo quente, com duas expulsões (Paulão e Mena), culminando com resultado justo, sem nenhum motivo para queixas.
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