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Blog do Roberto Avallone

A grande falha de Ceni. O lado heroico do Botafogo. E explicações pedidas a Paulo Nobre

Roberto Avallone

03/08/2014 02h03

1- O São Paulo tanto que tentou, tentou, que acabou por fazer o seu gol, aos 28 minutos do segundo tempo: Paulo Henrique Ganso ofereceu precioso passe a Alan Kardec que, oportunista, avançou e chutou para o fundo das redes.

Seria vitória que o extraordinário púbico presente ao Morumbi (mais de 46 mil pagantes) esperava contra o Criciúma.  Mesmo sem Kaká, que, mais uma vez, adiou a sua reestreia pelo tricolor. Mas que nada! A falha veio de onde menos se esperava, de Rogério Ceni, que rebateu muito mal a bola levantada sobre a área tricolor e permitiu que Rodrigo Souza, sem nenhum trabalho empatasse a partida.

O São Paulo teve queda acentuada no Campeonato Brasileiro. E não lhe faltam jogadores renomados…

2- Esse lado heroico botafoguense, evidentemente se refere aos jogadores, que entregam a alma em campo embora não recebam há meses. Como isso é possível? Sei lá. Sei que este Botafogo ousou lutar de igual para igual com o líder Cruzeiro, saiu na frente no placar e acabou por empatar a partida, 1 a 1.

Dizem que há coisas que só acontecem ao Botafogo. E essa dedicação não remunerada com certeza é uma delas, vista pelo lado positivo.

 3- Será que Paulo Nobre vai-se explicar? Pois foi redigida uma educada carta por 35 palmeirenses, sócios e conselheiros, solicitando uma reunião e várias explicações. Carta educada, mas incisiva: deseja-se saber as causas que afligem o torcedor, que tão aflito no Ano do Centenário, que às vezes não tem sequer vontade de festejar.

Os palmeirenses em questão querem saber de tudo, desde a montagem do elenco até a questão da Arena, passando por itens importantes. Creio que é uma ação mais do que válida.

Não sei o que o atual presidente do Palmeiras pensa a respeito. Em minha opinião, no entanto, ele deveria aceitar a reunião e explicar tudo que lhe foi solicitado. A "coletividade palmeirense"- como costumava dizer o competente e já falecido presidente Delfino Facchina-merece respeito. E satisfações.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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