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Blog do Roberto Avallone

Felipão, retorno antecipado. Ronaldinho Gaúcho, nos planos de um palestrino

Roberto Avallone

30/07/2014 00h31

Foto: Lucas Uebe

Foto: Lucas UebeL

1- A impressão que se tinha era de que Felipão não voltaria a trabalhar antes do fim do ano. Era o mais lógico: ele teria tempo de assimilar de vez o fracasso na Copa do Mundo e até de se reciclar- o que, parece, não julga necessário, pelo menos em suas palavras em sua entrevista dias antes de finalizar a vexatória participação da Seleção Brasileira.

Mas aí surgiu o Grêmio, oportunidade única para um predestinado. E se o tempo lhe tirou a argúcia tática, pelo menos manteve inteira a sabedoria do momento "do pegar ou largar". E em nenhum clube como no Grêmio, Felipão teria o respaldo de um presidente amigo (Fábio Koff) e de um passado que lá foi realmente vitorioso e convincente, com conquistas de Libertadores, Campeonato Brasileiro, etc.

No Grêmio talvez nem lhe cobrem um futebol mais moderno ou até mais vistoso, sobressaindo a maneira valente de competir. E isso, lá Felipão soube ter.

Como nada tenho de pessoal contra o treinador- as divergências são puramente profissionais- desejo-lhe boa sorte. E feliz recuperação.

FACE RO GAUCHO

Foto: Divulgação

2- O palmeirense em questão não me permite revelar o nome. Trata-se de um vencedor no mundo corporativista, gosta de dizer que é "palestrino da Mooca" e transita por várias áreas políticas do clube, sem reivindicar cargo algum. Desolado com o seu Palmeiras, nesta terça-feira conversou com pessoa importante do time que sempre amou.

E revelou o seu plano emergencial: contratar Ronaldinho Gaúcho, até maio do ano que vem (portanto, com prazo de validade), para escapar dos perigos deste ano e ainda contar com Gaúcho para o Campeonato Paulista do ano que vem. Isso, contando com bom salário e participação do jogador nas participações de marketing que certamente provocaria. Afinal, a saída de Valdivia deixou um vazio na criação de jogadas.

Pessoalmente, nestes moldes considero o plano até viável e interessante. Mas o mais difícil ainda está por vir: a cúpula do futebol- que não tem exatamente por hábito ouvir sugestões-concordaria em seguir conselhos desse tipo, mesmo que desinteressados?

Ah, duvido… Tenho minhas dúvidas. E muitas.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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