A frustração do São Paulo. E mais: Dunga, Grêmio, Galo...
1- O cenário era o ideal para uma grande exibição tricolor: mais de 43 mil pessoas no Morumbi (belo público!), a equipe vindo de convincente vitória em Salvador, o primeiro jogo de Alan Kardec em casa, coisa e tal. Goleada? Qual o quê! Pois a Chapecoense, que tinha só 8 pontos conquistados, fechou-se em sua defesa e nos contra-ataques assustou o adversário.
Assustou só, não: marcou o seu gol, através de Ricardo Conceição, em chute de biquinho, e ganhou um jogo improvável. O goleiro e capitão Rogério Ceni nem lamentou muito o resultado, preferindo elogiar a Chapecoense: "Há muito tempo´ eu não via uma equipe se defender tão bem assim"– disse Ceni, simplificando as coisas.
Com todo o respeito a essa opinião, não concordo: o erro foi do São Paulo, que não soube utilizar os lados do campo e viveu da irregularidade de Paulo Henrique Ganso, que alterna boas e más partidas; lançar Álvaro Pereira pela esquerda, é pedir centros fáceis para as defesas do goleiro, pois ele na bate na bola sem chutes de efeito. E pela direita ninguém fazia o papel de ponta. O São Paulo pouco ameaçou o goleiro Danilo e nem insinuou chegar às redes dos catarinenses. Enfim, uma frustração que os muitos torcedores presentes não esperavam.
2- Antes de voltar ao Campeonato Brasileiro, falo de Dunga, o técnico que provavelmente assumirá a Seleção Brasileira na terça-feira: trata-se de ótima pessoa (trabalhei com ele em uma emissora de rádio na Copa de 2002), homem que tenta ser justo, mas não o considero como técnico, ainda, em nível superior aos demais patrícios que temos por aqui. Em clubes, que eu me lembre, treinou o Inter- sem grande sucesso- a Seleção Brasileira, sim, ganhou a Copa América, a Copa das Confederações, perdeu a final olímpica para a Argentina, e mão foi esse destaque todo na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, quando fomos eliminados pela Holanda.
Enfim, até desejo boa sorte a ele. Mas continuo preferindo um Guardiola, digamos.
3- Investir vale apena? No caso do Grêmio que repatriou Giuliano (ex- Inter) da Ucrânia, valeu: Ele foi o autor do gol gremista que significou a vitória fora de casa diante do Figueirense– equipe que, aliás, ainda não venceu dentro de casa. Meu Deus!
4- E o Atlético Mineiro, poupando jogadores (precisava?) para decisão da Recopa diante do Lanus, quando um empate lhe dará o título, assustou a sua torcida: começou perdendo para o frágil Bahia, gol do zagueiro Titi, mas pelo menos não saiu de campo derrotado, pois Luan empatou a partida.
Mas não foi bom resultado e nem para um e nem para outro.
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