Topo

Histórico

Categorias

Blog do Roberto Avallone

Alemanha, a justa conquista do melhor futebol. Messi, o melhor da Copa? E o adeus de Valdivia

Roberto Avallone

13/07/2014 22h07

Foto: Julio Cesar Guimaraes/UOL

Foto: Julio Cesar Guimaraes/UOL

Não houve nada mais justo nesta Copa do que a consagração da Alemanha como campeã do mundo. Trata-se de uma bela equipe, talvez sem um talento extraordinário, mas dotada de jogadores muito bons como o goleiro Neuer, o lataral-direito Lahm, o meio-campista Schweinsteiger, os atacantes Kross e Muller e os outros que compoem o time, nenhum deles grosso, todos sabedores de suas funções em campo.

E a sete minutos do finl da prorroração, surge outro talento alemão a decidir a dura batalha com a  Argentina: Mario Gotze, 22 anos, que custou uma fortuna para o Bayern de Munique tirá-lo do rivel Borussia. Gotze foi autor do golaço que deu  o título a Alemanha, matando a bola o peito depois de um centro da esquerda e arrematando -com classe- no canto esquerdo do goleiro Romero.

Na verdade, no entanto, é bom que se diga: a Alemanha encontrou  nos argentinos, um grupo de bravos resistentes- ao contrário do que aconteceu no jogo contra o Brasil- guerreiros que ousavam ocupar todos os espaços e que por pouco não estragaram a festa alemã. Foram pelo meno três chances claras de gol desperdiçadsas pela Argentina: uma por Higuain, outra por Messi e a terceira por Palacio- este, cara a cara, ao tentar encobrir Neuer jogou a bola a centímetros da treve direit alemã.

Foi um jogaço!

Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

A  Alemanha, metódica e incansável, fiel ao seu estilo, diante de uma Argentina que se superava na raça e na disposição de colocar o coração no bico da chuteira, tendo ainda a capacidade de criar chances e ficar perto da Copa. Mas como o futebol tem lá um pouco de lógica e de justiça, o título ficou em boas mãos, nas mãos da equipe mais regular e a que mais encantou nesta Copa do Mundo no Brasil.

AP Photo

Alemães fazem dança dos índos Pataxós, que conheceram na Bahia durante sua concentração . AP Photo

MESSI, O MELHOR?

Messi foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo. Não concordo. Embora o argenino tenha sido autor de quatro gol, pelo menos três deles decisivos, não jogou o que já exibiu nos tempos de Barcelona e nem construiu as jogadas que dele se esperava.

O meu voto seriapara  Robben, o holandes grandalhão, carequinha e das pernas extrordinárias, capazes de driblar três ou quatro jogadores  em fila, usando muito bem o pé canhoto para, pela direita, passar pelos marcadores apanhando-os no contrapé. Contra o Brasil, então,  Robben exagerou: não só driblou, como deu passes perfeitos, fez lançamentos (no segundo gol da Holanda, por exemplo), mostrando-se um jogador exemplar.

Nesta Copa, Robben foi bem melhor do que Messi.

O ADEUS DE VALDIVIA 

Pelo jeito, está está por detalhes a  venda de Valdivia pelo Palmeiras ao Fuyairah, dos Emirados Árabes. A quantia giraria em torno dos 5 milhões e meio de euros. De uma certa maneira, a saída de El Mago era inevitável: ele vai fazer 31 anos, tinha só mais um ano de contrato com o clube, coisa e tal.

O que aborrece a torcida do Palmeiras, no entanto, é a aparente falta de disposição da cúpula do futebol  palaestrino em montar time capaz de de disputar títiulo. Sabia-se, há mais de mês que Valdivia poderia sair- e por que nenhum jogador à altura foi contratado, assim como nem sinal do lateral-direito tão reclamado?

Tenho recebido  mensagens segundo as quais Lucas Pratto, centroavante do Velez, já estaria contratado. Agradeço o esforço por me municiar de notícias, mas fico na retranca: só  acredito vendo, que  é um direito quwe tenho, ainda mais quando me lembro que Alan  Kardec não ficou no clube por uma quantia mínima.

É um jeito de gerenciar o  futebol. Fazer o quê?

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

Blog do Roberto Avallone