Alemanha, a justa conquista do melhor futebol. Messi, o melhor da Copa? E o adeus de Valdivia
Não houve nada mais justo nesta Copa do que a consagração da Alemanha como campeã do mundo. Trata-se de uma bela equipe, talvez sem um talento extraordinário, mas dotada de jogadores muito bons como o goleiro Neuer, o lataral-direito Lahm, o meio-campista Schweinsteiger, os atacantes Kross e Muller e os outros que compoem o time, nenhum deles grosso, todos sabedores de suas funções em campo.
E a sete minutos do finl da prorroração, surge outro talento alemão a decidir a dura batalha com a Argentina: Mario Gotze, 22 anos, que custou uma fortuna para o Bayern de Munique tirá-lo do rivel Borussia. Gotze foi autor do golaço que deu o título a Alemanha, matando a bola o peito depois de um centro da esquerda e arrematando -com classe- no canto esquerdo do goleiro Romero.
Na verdade, no entanto, é bom que se diga: a Alemanha encontrou nos argentinos, um grupo de bravos resistentes- ao contrário do que aconteceu no jogo contra o Brasil- guerreiros que ousavam ocupar todos os espaços e que por pouco não estragaram a festa alemã. Foram pelo meno três chances claras de gol desperdiçadsas pela Argentina: uma por Higuain, outra por Messi e a terceira por Palacio- este, cara a cara, ao tentar encobrir Neuer jogou a bola a centímetros da treve direit alemã.
Foi um jogaço!
A Alemanha, metódica e incansável, fiel ao seu estilo, diante de uma Argentina que se superava na raça e na disposição de colocar o coração no bico da chuteira, tendo ainda a capacidade de criar chances e ficar perto da Copa. Mas como o futebol tem lá um pouco de lógica e de justiça, o título ficou em boas mãos, nas mãos da equipe mais regular e a que mais encantou nesta Copa do Mundo no Brasil.
MESSI, O MELHOR?
Messi foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo. Não concordo. Embora o argenino tenha sido autor de quatro gol, pelo menos três deles decisivos, não jogou o que já exibiu nos tempos de Barcelona e nem construiu as jogadas que dele se esperava.
O meu voto seriapara Robben, o holandes grandalhão, carequinha e das pernas extrordinárias, capazes de driblar três ou quatro jogadores em fila, usando muito bem o pé canhoto para, pela direita, passar pelos marcadores apanhando-os no contrapé. Contra o Brasil, então, Robben exagerou: não só driblou, como deu passes perfeitos, fez lançamentos (no segundo gol da Holanda, por exemplo), mostrando-se um jogador exemplar.
Nesta Copa, Robben foi bem melhor do que Messi.
O ADEUS DE VALDIVIA
Pelo jeito, está está por detalhes a venda de Valdivia pelo Palmeiras ao Fuyairah, dos Emirados Árabes. A quantia giraria em torno dos 5 milhões e meio de euros. De uma certa maneira, a saída de El Mago era inevitável: ele vai fazer 31 anos, tinha só mais um ano de contrato com o clube, coisa e tal.
O que aborrece a torcida do Palmeiras, no entanto, é a aparente falta de disposição da cúpula do futebol palaestrino em montar time capaz de de disputar títiulo. Sabia-se, há mais de mês que Valdivia poderia sair- e por que nenhum jogador à altura foi contratado, assim como nem sinal do lateral-direito tão reclamado?
Tenho recebido mensagens segundo as quais Lucas Pratto, centroavante do Velez, já estaria contratado. Agradeço o esforço por me municiar de notícias, mas fico na retranca: só acredito vendo, que é um direito quwe tenho, ainda mais quando me lembro que Alan Kardec não ficou no clube por uma quantia mínima.
É um jeito de gerenciar o futebol. Fazer o quê?
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