Atrações do Mercado da Bola. E um estímulo para a aventura do Palmeiras
1- Ainda sob a cautela e desconfiança dos investidores, talvez pelos preços ou a espera de oportunidades pós- Copa, o Mercado da Bola no Brasil ainda ensaia passos mais largos. Há, por exemplo, um hábil atacante disponível, Fernandinho, que teve o contrato rescindido pelo Atlético Mineiro por ter se recusado a viajar com o time e cumprir seu sétimo jogo no Campeonato- o que o impossibilitaria de atuar neste torneio por outra equipe brasileira.
Mas se não se for por empréstimo, como desejava o Galo, Fernandinho custa em torno de 11 milhões de reais. É muito? É razoável? Em relação ao que estão pagando os clubes europeus é quase nada, mas é extremamente caro ao que se pretende gastar na América do Sul, menos no Brasil onde a quantia de 11 milhões passou a ser mediana.
Há também o caso de Cícero, do Santos, que segundo o noticiário não teve atendido o pedido de aumento de salário de 350 para 500 mil reais e, em função disso, pretende mudar de clube, tendo até o fim desta quarta-feira para responder se fica ou não na Vila Belmiro pelo menos até o final de seu contrato. Estranha situação, não?
Ah, surgiu novamente o que já parecia descartado: o interesse do São Paulo pela volta de Lugano, o xerifão uruguaio que já fez sucesso no Morumbi e que hoje, mais lento e aos 33 anos, deveria ser no mínimo observado durante a Copa do Mundo para que não seja contratado apenas pelo passado. Na Copa das Confederações, não gostei de seu futebol.
E ainda rolam dezenas de especulações, desde o interesse do Flamengo por Montillo (que está no futebol chinês), passando pelos argentinos supostamente pretendidos pelo Palmeiras (Lucas Pratto e Tobio), pelo atacante procurado pelo Corinthians (o nome da vez é Jonas, do espanhol Valencia) até as contratações já consumadas, como, por exemplo, Maicosuel pelo Atlético Mineiro e o chileno Aranguiz (agora em definitivo) pelo Inter de Porto Alegre. Anderson Martins no Corinthians, depende de o zagueiro reduzir drasticamente suas pretensões salariais (600 mil reais por mês), obstáculo inesperado para o que estava praticamente certo.
2- Não é de toda inédita essa aventura do Palmeiras nesta quarta-feira, em Presidente Prudente. Vítima de acidente climático, a equipe teve de viajar num só dia de avião de Chapecó para Campinas e de Campinas, de ônibus, encarar mais 7 horas na estrada.
Desconfortável.
Só que, para amenizar queixas- até que justas- e eventuais desculpas- aí já não sei se tão válidas- uma lembrança: em 2009, o Palmeiras também não pode viajar de avião para Presidente Prudente, pois naquela vez o aeroporto daqui estava fechado por nevoeiro ou chuva e já no fim da tarde, comecinho da noite, a equipe decidiu viajar assim mesmo, de ônibus. O amigo está lembrado?
Pois adversário era o Corinthians… E, com tudo isso, com jogo marcado para as quatro da tarde, o Palmeiras chegou de madrugada, descansou o que foi possível, entrou em campo e goleou o adversário: 3 a 0! Três gols de Obina.
Lamúrias à parte, será tão mais difícil enfrentar o Botafogo?
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