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Blog do Roberto Avallone

Atrações do Mercado da Bola. E um estímulo para a aventura do Palmeiras

Roberto Avallone

28/05/2014 00h49

1- Ainda sob a cautela e desconfiança dos investidores, talvez pelos preços ou a espera de oportunidades pós- Copa, o Mercado da Bola no Brasil ainda ensaia passos mais largos. Há, por exemplo, um hábil atacante disponível, Fernandinho, que teve o contrato rescindido pelo Atlético Mineiro por ter se recusado a viajar com o time e cumprir seu sétimo jogo no Campeonato- o que o impossibilitaria de atuar neste torneio por outra equipe brasileira.

Mas se não se for por empréstimo, como desejava o Galo, Fernandinho custa em torno de 11 milhões de reais. É muito? É razoável? Em relação ao que estão pagando os clubes europeus é quase nada, mas é extremamente caro ao que se pretende gastar na América do Sul, menos no Brasil onde a quantia de 11 milhões passou a ser mediana.

Há também o caso de Cícero, do Santos, que segundo o noticiário não teve atendido o pedido de aumento de salário de 350 para 500 mil reais e, em função disso, pretende mudar de clube, tendo até o fim desta quarta-feira para responder se fica ou não na Vila Belmiro pelo menos até o final de seu contrato.  Estranha situação, não?

Ah, surgiu novamente o que já parecia descartado: o interesse do São Paulo pela volta de Lugano, o xerifão uruguaio que já fez sucesso no Morumbi e que hoje, mais lento e aos 33 anos, deveria ser no mínimo observado durante a Copa do Mundo para que não seja contratado apenas pelo passado. Na Copa das Confederações, não gostei de seu futebol.

E ainda rolam dezenas de especulações, desde o interesse do Flamengo por Montillo (que está no futebol chinês), passando pelos argentinos supostamente pretendidos pelo Palmeiras (Lucas Pratto e Tobio), pelo atacante procurado pelo Corinthians (o nome da vez é Jonas, do espanhol Valencia) até as contratações já consumadas, como, por exemplo, Maicosuel pelo Atlético Mineiro e o chileno Aranguiz (agora em definitivo) pelo Inter de Porto Alegre. Anderson Martins no Corinthians, depende de o zagueiro reduzir drasticamente suas pretensões salariais (600 mil reais por mês), obstáculo inesperado para o que estava praticamente certo.

2- Não é de toda inédita essa aventura do Palmeiras nesta quarta-feira, em Presidente Prudente. Vítima de acidente climático, a equipe teve de viajar num só dia de avião de Chapecó para Campinas e de Campinas, de ônibus, encarar mais 7 horas na estrada.

Desconfortável.

Só que, para amenizar queixas- até que justas- e eventuais desculpas- aí já não sei se tão válidas- uma lembrança: em 2009, o Palmeiras também não pode viajar de avião para Presidente Prudente, pois naquela vez o aeroporto daqui estava fechado por nevoeiro ou chuva e já no fim da tarde, comecinho da noite, a equipe decidiu viajar assim mesmo, de ônibus. O amigo está lembrado?

Pois adversário era o Corinthians… E, com tudo isso, com jogo marcado para as quatro da tarde, o Palmeiras chegou de madrugada, descansou o que foi possível, entrou em campo e goleou o adversário: 3 a 0! Três gols de Obina.

Lamúrias à parte, será tão mais difícil enfrentar o Botafogo?

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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