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Blog do Roberto Avallone

Como o Palmeiras chegou ao G-4, sob os olhares de Gareca. E o Santos, patinando...

Roberto Avallone

23/05/2014 00h42

Foto: Getty Images

Foto: Getty Images

1- O que parecia impensável nos últimos dias de Gilson Kleina como técnico do time, quando o grupo em campo mais fazia lembrar o Exército de Brancaleone, o Palmeiras acabou de entrar no sonhado G-4, ocupando o quarto lugar no Campeonato Brasileiro que, se terminasse hoje, lhe daria vaga na Libertadores da América.

É claro que nem o Campeonato termina hoje, pois está apenas começando, e nem teve nada de brilhante o futebol exibido na vitória diante do Figueirense (1 a 0, gol de cabeça de Henrique), em Araraquara; ao contrário, tratou-se de triunfo suado, sofrido, com direito a mais uma milagrosa (embora a única) defesa de Fábio, com o Palmeiras todinho recuado da metade do segundo tempo em diante.

Mas, de qualquer maneira, uma vitória importante. Aliás, mais uma do técnico-interino, Alberto Valentim, de performance irrepreensível quanto aos números: quatro jogos, quatro vitórias, sete gols marcados e nenhum sofrido. O amigo já ouviu que "contra números não há argumentos"?

Pois eu os tenho. Reconheço o trabalho de Valentim, é claro, pois é com ele que Ricardo Gareca poderá encontrar um Palmeiras em situação privilegiada na tabela, a um ponto do líder. Mas caberá a ele, Gareca, dotar essa equipe de futebol de técnica mais requintada, adicionando qualidade à raça, tanto na exigência de reforços indispensáveis– no mínimo, um lateral-direito que também saiba apoiar, um zagueiro de área mais rápido (que pode ser o argentino Tobio, do Velez), de um atacante (provavelmente Lucas Pratto do mesmo Velez Sarsfield) e de um meia-armador no caso de Valdivia sair mesmo.

Com isso, o Palmeiras de Gareca terá chance de brigar mesmo por essa vaga na Libertadores e, com um pouco de sorte, até em sonhar com voos maiores no ano de seu Centenário. Sonhar é preciso, pois não?

Caso contrário, viverá de pequenas façanhas e muitos sustos, cenas recheadas de muitas emoções, sem a menor garantia de finais felizes.

Foto: Carlos Costa

Foto: Carlos Costa

2- Na reestreia de Renato, volante que já fez parte de suas heroicas conquistas, o Santos deu até a impressão de que venceria o Goiás.  E que, assim, o técnico Oswaldo de Oliveira recuperaria a paz que se foi desde que perdeu o título de campeão paulista para o Ituano. Mas, por ironia cruel, foi por um erro de Renato, 35 anos, que o Goiás iniciou a jogada que lhe daria o segundo gol e o empate contra o Santos (2 a 2), que agora figura na tabela da classificação em modestíssimo décimo- terceiro lugar.

Como já disse acima, em outro tópico, no entanto, é só começo de Campeonato…

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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