A Alan Kardec e Jadson, a glória.
1- Alan Kardec, mais uma vez. Ao centroavante supostamente cogitado por Felipão para a Seleção Brasileira coube a missão de livrar o Palmeiras de um resultado incômodo. Se no domingo passado, com uma certeira cabeçada, salvou o time de uma derrota para o Corinthians, na noite desta quarta-feira, aos 42 minutos do segundo tempo, desta vez com forte arremate de pé direito, marcou o gol que derrotou o valente Ituano.
Versátil.
E esse gol toma proporção ainda maior porque, em minha opinião, o Palmeiras tenha disputado a sua pior partida na competição, enrolado na marcação do adversário e ainda abrindo espaço para golpes que seriam mortais do Ituano, não fossem três ou quatro defesas do ótimo goleiro Fernando Prass. A noite parecia que não era palmeirense.
Mas centroavante competente está aí para isso mesmo. A impressão que se tem é a de que Kardec, teoricamente perfeito nos fundamentos- cabeceia bem, chuta com precisão e tem relativa habilidade- pode render ainda muito mais se lhe for oferecido um esquema mais propício, com chegada constante dos laterais (não é o caso, por exemplo, de Wendel) e armadores que bem lhe sirvam a bola.
Além de Valdivia, quando pode jogar, o Palmeiras teve um esboço de estreia animador e que pode fazer bem a Kardec: Bruno César, que em vinte e poucos minutos, sabe que passa bem a bola, além de se aproximar dos atacantes e chutar forte.
Quem sabe?
2- E graças a Jadson, o Corinthians encerrou uma seca de seis jogos sem vencer. Sua atuação culminou com um golaço de fora da área, mas começou com passe com estilo que propiciou a Romarinho a autora do gol do empate na vitória diante do Oeste, em São José do Rio Preto, por 2 a 1.
Jadson pode não ter sido exuberante- como todo o time corintiano-, mas foi decisivo. E acabar como o herói da quebra do jejum de vitórias, a esta altura do Campeonato, pode significar a própria redenção do Corinthians.
Ah, se pode…
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