Palmeiras e Corinthians, as lições para o clássico. São Paulo, o erro de sempre
1- Pelas chances que teve, o Palmeiras poderia ter goleado o Audax. Mas perdeu gols, perdeu pênalti (Alan Kardec) e acabou perdendo também dois pontos com o amargo empate de 1 a 1, deixando de ter aproveitamento de 100 por cento na competição.
Quais as lições que ficaram, então, para o clássico do próximo domingo contra o Corinthians?
Simples: a principal lição é a de que é preciso ter capricho e consciência nas finalizações, pois Leandro pecou pelo excesso de preciosismo para arrumar o chute, Diogo perdeu um gol por querer arrebentar bola e goleiro, Alan Kardec desperdiçou dois arremates no lance do pênalti- o chute e o rebote-, Valdivia quis tirar demais do goleiro… Erros demais.
Ah, mas o Palmeiras criou muito e só errou nos chutes? Não, não é pouco: perder gols desse jeito não é virtude: é grave defeito. Que poderá ser corrigido com treinamentos específicos ao longo da semana, mais ou menos como fazia Mestre Telê Santana em seus tempos de técnico. Gilson Kleina não é Telê, mas precisa fazer uma espécie de escolinha nos momentos que antecedem o clássico com o Corinthians.
O Corinthians que, por sua vez, interrompeu sua série de derrotas seguidas ao empatar com o Mogi Mirim em 1 a 1. Poderia ter até vencido se o seu ataque tivesse mais confiança, mais punch. Agora, contra o Palmeiras, a equipe do técnico Mano Menezes não terá Émerson "Sheik", que recebeu o terceiro cartão amarelo. Em seu lugar deverá jogar Guerrero. Em compensação é bem provável que Renato Augusto ocupe uma das meias, ficando a outra, que sabe para a estreia de Jadson.
Com os dois, na teoria o Corinthians será mais ofensivo- qualidade que faltou contra o Mogi, o que deve ter lhe servido de lição para o clássico. Clássico que promete, pois não?
2- E o São Paulo perdeu outra vez fora de casa, agora para a Ponte Preta (2 a 1), em erro que está a virar rotina no tricolor: o segundo gol da Ponte nasceu de bola parada, centro para a cabeçada de Alemão, atacante que, livre, viu a bola quicar a frente de Rogério Ceni antes de entrar.
Este erro irritou Muricy Ramalho, não à toa: vem se repetindo a cada partida. No outro domingo, no clássico contra o Palmeiras, o São Paulo conseguiu levar gol de cabeça de Valdivia que, convenhamos, não chega a ser nenhum grandalhão.
Além desse erro, o São Paulo precisa acertar também a criação com um Ganso ainda longe de seus melhores momentos, assim como definir de vez o seu ataque. Acredito que, sem Pato para o Campeonato Paulista, deva a ofensiva tricolor ser formada por Pabón e Luís Fabiano, ficando Osvaldo ou Ademílson como opção para o caso de Muricy escalar o time com três atacantes.
Sugerir pode, pois não?
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