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Blog do Roberto Avallone

Imbróglios sem fim. E uma grata revelação

Roberto Avallone

21/01/2014 02h22

Tudo indica que ainda irá longe essa polêmica sobre quanto, na verdade, o Barcelona pagou para ter Neymar. Após a denúncia da imprensa espanhola (através do El Mundo) de que as contas anunciadas pelo Barça não batem com as da Justiça espanhola- sendo gritante a diferença dos valores, de 57 milhões de euros para 95 milhões- os bastidores ferveram.

Se verdadeiros os números divergentes, para onde foi o dinheiro? É o que desejam saber, mais do que ninguém, o Santos e o grupo de investidores. Vi trecho da entrevista do presidente do Barça, Sandro Rosell, e ele se dispôs a prestar esclarecimentos na Justiça, mas não para a imprensa ou os sócios do clube, alegando cláusula de confidencialidade no contrato e garantindo, no entanto, que tudo fez parte de "uma transação legal e transparente", reafirmando que o valor foi aquele divulgado pelo Barcelona, mais exatamente 57,1 milhões de euros.

Esperemos pelas provas.

Assim como poderemos esperar por árdua luta entre CBF e Portuguesa, depois do novo capítulo da novela, com a Lusa acusando a entidade de ter condicionado um empréstimo de 4 milhões de reais à desistência do clube em brigar pela vaga na Série A na Justiça Comum. Creio que todos os que acreditam ainda na vitória dentro de campo torcem para que a Portuguesa, que livrou-se do rebaixamento no gramado, tenha razão e consiga seu triunfo também nos tribunais.

Mas também é preciso esclarecer de vez- além da não publicação da suspensão do jogador Heverton em tempo hábil no site da CBF- o que foi que aconteceu, verdadeiramente, para o jogador ser escalado no fim do jogo contra o Grêmio. Quem foi o vilão da desinformação?

Eis outro imbróglio longe de seu desfecho.

UMA  GRATA  REVELAÇÃO

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Confesso que fiquei impressionado com o futebol desse menino Zé Paulo, camisa 10 do time de juniores do Corinthians: vi os seus gols contra o Flamengo, dois, sendo que um deles foi uma obra-prima, um chute de três dedos de fora da área, como se fosse Mestre Didi "Folha Seca" redivivo.

Diante do Paraná, então, acompanhei mais tempo e mais lances do garoto e a sensação foi ainda melhor: dribla fácil, com suas passadas longas, além de marcar com precisão, revelando obediência tática. Estamos diante de um craque?

A experiência recomenda cautela, pois muitos dos futuros craques estacionam e ficam na promessa sem nunca se transformarem em realidade. Espero que não seja o caso de Zé Paulo.

 

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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