O desastre do São Paulo. A vantagem do Fla. E o Mercado da Bola
Que não se tire o mérito da Ponte Preta, quase rebaixada no Campeonato Brasileiro- onde ocupa a vice-lanterna, com 35 pontos- mas valente e altiva na Copa Sul- Americana, sua experiência internacional.
Mas, convenhamos, o cenário era o ideal para uma consagração tricolor: 53 mil pessoas no Morumbi, noite de recorde de Rogério Ceni (1.116 partidas pelo São Paulo) que igualava marca de Pelé como o jogador que mais vezes vestiu a camisa de um clube brasileiro, o sonho da volta por cima completa em ficar a poucos passos da Libertadores do ano que vem.
E seguia o ritual do script perfeito, pois Paulo Henrique Ganso, de autoestima e futebol recuperados, abriu o placar, com jogada de classe, ao enganar o marcador com uma ginga e arrematar de pé direito no canto esquerdo do goleiro Roberto.
Só que, de repente, a Ponte Preta mudou sua postura. De equipe recuada, tornou-se ofensiva, liberou o bom lateral-esquerdo Uendel para o ataque, passou a perseguir o gol. O gol que saiu no finzinho do primeiro tempo, em jogada do próprio Uendel, que centrou para, afobado, o zagueiro Antônio Carlos marcar contra e estabelecer o empate.
Era o que a Ponte queria. Bem orientada pelo técnico Jorginho, no segundo tempo foi só esperar o São Paulo dar espaço por desejar a vitória a qualquer custo e jogar no contra-ataque para liquidar a partida com dois novos gols: um, marcado por Leonardo: o outro, de autoria de Uendel, em minha opinião o melhor jogador em campo.
Agora a Ponte Preta pode perder até por 2 a 0 no jogo da volta, em Mogi Mirim, que estará classificada para a final da Copa Sul-Americana. Ao São Paulo, resta a chance de ganhar por 3 a 1-o que levaria a decisão para os pênaltis- ou vencer por três gols de diferença ou então estabelecer uma contagem 4 a 2, 5 a 3, coisa assim.
Está na cara que para a Ponte Preta está mais fácil. Muito mais.
A VANTAGEM DO FLA
É pequena essa vantagem, reconheço. Mas não deixa de existir: por ter feito um gol fora de casa, no empate de 1 a 1 com o Atlético Paranaense (gols de Marcelo e Amaral), o Flamengo pode jogar por um simples empate de 0 a 0 na partida de volta, no Maracanã. Com certeza com estádio lotado.
Nada mau para quem vinha cambaleando na gestão de Mano Menezes, recuperou-se com solução caseira (Jayme de Almeida) e enfrentou o Furacão que vinha sendo uma sensação no Campeonato Brasileiro. O Fla, que ainda precisa de um pontinho para afastar de vez o fantasma do rebaixamento, está a um passo de disputar a Libertadores.
O MERCADO DA BOLA
1- Já passava da meia- noite quando o presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, anunciou em seu twitter a renovação do contrato do técnico Cuca "até o fim do meu mandato". Quer dizer: por mais um ano. Na surdina, Cuca despertava o interesse de outros clubes.
2- Minha confiável fonte corintiana me disse que o Corinthians está interessado no atacante Marcelo, do Atlético Paranaense, mas não demonstra muito otimismo quanto ao desfecho do negócio: "O Atlético não vai querer vende-lo por um preço compatível"– fala, de maneira resignada. Assim como se resignou com a perda de outro sonho de consumo, o meia Marlone, que está indo para o Cruzeiro.
3- No Palmeiras, há quem dê como praticamente certo o negócio com a Caixa, que teria o patrocínio máster no Centenário do clube. E com dinheiro, fica mais fácil, evidentemente, a vinda de reforços.
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