Abel Braga: Inter ou Palmeiras? E a dramática vitória do São Paulo
1– Pode parecer aquela antiga brincadeira de cabra- cega, o alvo a mudar constantemente. Garanto, no entanto, que as notícias do Mercado Bola é que mudam muito nesta fase, pois são projeções e especulações para o ano que vem.
O que houve de novo: recebi o telefonema do Cardeal Richelieu- aquele mesmo especialista em bastidores do Palmeiras- que ressurgiu depois de muito tempo. E como o sigilo da cúpula palestrina é quase total sobre negociações é quase total, dedicou-se o amigo a frequentar cantos que abandonara, apurando o seguinte: Abel Braga seria o preferido para assumir o Palmeiras no ano do Centenário e não Mancini (cujo nome foi ventilado, apenas isso) e nem o sonho de ter Cuca.
Acredito nesta fonte, que jamais me falhou. Apenas lembro, no entanto, que o próprio Abel Braga já tinha insinuado que estaria próxima a sua contratação pelo Inter- o que a direção colorada não confirma estar tão certa assim-como também no Palmeiras ainda está Gilson Kleina, que por bom tempo foi auxiliar do próprio Abelão. Dizem que são muito amigos.
Assim, por cautela, recomenda-se paciência antes de cravar. Fica, assim, Abel Braga só como o preferido, caso Kleina saia mesmo. Braga, 61 anos, de longa carreira e muitos títulos, foi campeão da Libertadores e do mundo pelo Inter de Porto Alegre e campeão brasileiro pelo Fluminense em 2012.
Ah, antes que me esqueça, ele disse que Luís Felipe não ficará mesmo no Palmeiras. E que o seu destino será o Benfica.
2- Antônio Carlos foi o nome do jogo na dramática vitória do São Paulo sobre o colombiano Nacional de Medellin, por 3 a 2. Não só por ter marcado dois gols de cabeça, sendo o decisivo já nos acréscimos, mas também pela falha ao cabecear para trás a bola que originou o segundo gol do Nacional- "Tentei cabecear para frente, mas a bola foi para trás"– explicou o artilheiro do jogo, herói que quase virou vilão.
Na verdade, o tricolor não disputou uma grande partida, principalmente em sua defesa. Jadson abriu o placar com um golaço de fora da área, mas Rodrigo Caio não controlou o passe que lhe dera Rogério Ceni e em falha gritante, permitiu o arremate certeiro de Uribe no 1 a 1.
Bem, aí Antônio Carlos fez o segundo gol, depois propiciou o gol de empate do Nacional e, finalmente, voltou a ser herói ao decretar a vitória do São Paulo, pela Copa Sul- Americana.
E a torcida tricolor vibrou e gritou: "Time de guerreiros".
Final feliz.
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