Palmeiras: na derrota, um autêntico futebol de Segunda
Ah, o Palmeiras estava desfalcado de 9 jogadores? Sim, mas não de 9 titulares: Fernando Prass, Luís Felipe, Juninho, Wesley, Leandro e Alan Kardec são os donos de suas posições e jogaram, compondo mais de meio time, na derrota para o Icasa, por 1 a 0, gol de Juninho Potiguar.
O Icasa, por justiça, mereceria pelo menos um golzinho a mais.
A derrota até significou pouco diante do que apresentou o líder da Série B, com futebol que beirou o ridículo. Foi a sua pior partida na competição, a começar pelo gol sofrido, em falha da defesa, digna de pastelão: lateral cobrado pelo Icasa lá de longe, Tadeu tirou André Luiz da jogada com um suave cabeceio e, estabanado, desejando chutar a bola para fora, Marcelo Oliveira carimbou o corpo do companheiro Marcos Vinicius (aquele do gol contra em Mirassol, na goleada sofrida por 6 a 2); aí ficou fácil para Juninho Potiguar, que nem agradeceu o presentão, driblou Fernando Prass e chutou para as redes.
Gol assim, nem na quarta divisão acontece. E creio que nem mesmo nos bons tempos da várzea, onde, pelo menos, até os menos dotados chutavam para onde o nariz estivesse apontando- e sem sustos.
Lições de futebol tão pobre apresentado? Embora tenha até um bom time quando joga completo- e, principalmente, com Valdivia- o Palmeiras tem elenco temerário para disputar uma Série A. São várias as suas deficiências, pois é de se supor que diante de tantos obstáculos que cercam os times- cartões, contusões, convocações, etc.- quem não tem um grupo forte está mesmo arriscado de rebaixamento. Seria demais cair de novo, Palmeiras…
E então, que esse feio tropeço pelo menos sirva de lição para a direção palmeirense visando a próxima temporada, no ano de seu Centenário: é necessária uma avaliação fria do elenco, até mesmo de alguns titulares, passando também pelo técnico Gílson Kleina, sendo que o treinador ainda é uma grande incógnita para voos maiores.
Sem uma penca de reforços de bom nível, a vida palestrina promete ser dura para o ano que vem.
E então, não há outro remédio: é partir para as compras, já!
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