Palmeiras, qual a saída para o impasse da Arena?
Por mais que oficialmente não se encontrem declarações litigiosas tanto do Palmeiras quanto da construtora W Torre, nos bastidores já são por demais conhecidas as divergências entre a atual gestão do clube e a investidora do novo estádio. Tanto que para a noite desta segunda-feira estava marcada uma reunião do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) palestrino para ser debatida a questão.
Qual será o desfecho desse imbróglio, já denunciado, há algum tempo, por reportagem do Jornal Folha de S. Paulo, que alertava sobre a briga pelas cadeiras na Arena e quantas caberia a cada parte, número que, segundo consta, não era especificado no contrato.
Ora, cadeiras significam dinheiro e não simples amabilidades como podem supor alguns. Além das cadeiras há outras arestas a serem dirimidas, como a questão do espaço que o clube teve de ceder à Prefeitura (pequeno, embora) assim como outras questões menores, creio, reclamadas por dirigentes palmeirenses.
Ah, e a estranheza do prazo esticado para a entrega da obra que, se não me falha a memória, passou de uma previsão de maio deste ano para outubro de 2013 e, agora, segundo uma fonte conhecedora do assunto (que não pertence ao clube e nem ao quadro de funcionários da construtora) chega a ser preocupante: "Duvido que a Arena esteja pronta antes do Centenário do clube, pode demorar mais".
E daí? Ficaria por isso mesmo?
Segundo a minha fonte, há um desgaste evidente na relação entre o Palmeiras e a construtora: "Em minha opinião, há 95 por cento de chances de o caso ir parar na Arbitragem (alternativa para a Justiça Comum), podendo levar uns três anos para ser resolvido quanto a quem tem razão"- arremata, pessimista.
Pessimismo que não encontro nas palavras de um respeitado conselheiro do clube, o Cardeal, que votou em outro candidato para a presidência do clube, mas que agora está gostando da gestão Paulo Nobre e passou a apoiá-lo em suas atitudes: "O Paulo (Nobre) e o Walter (Torre) vão se acertar, eles estão conversando. Acho que vão ficar 10 mil cadeiras para a construtora, como tinha sido falado"- palpita o Cardeal.
(Mas que, ao que consta, repito, não está especificado no contrato).
Em minha opinião, trata-se de um imbróglio considerável, mesmo que limitado a farpas anônimas. Mas que, no entanto, será resolvido, pois a esta altura do Campeonato uma guerra poderia ser desastrosa para os dois lados.
O amigo não acha?
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