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Blog do Roberto Avallone

Técnicos na corda bamba

Roberto Avallone

27/09/2013 02h19

Imagem: Internet

Vamos contar juntos, caros internautas, quais são os técnicos dos grandes clubes brasileiros que estão verdadeiramente firmes em seus cargos. Pelas minhas contas, são muito poucos os que andam longe da corda bamba: diria que Muricy Ramalho, até por ter voltado agora para o São Paulo, conseguindo levantar o astral do time, apesar da derrota para o Goiás e o empate desta quinta-feira, por 1 a 1, diante da chilena Universidad Catolica; Oswaldo de Oliveira, pelo bom trabalho à frente do Botafogo, de onde sairá apenas se quiser; Vagner Mancini, o treinador que fez do Atlético Paranaense um autêntico Furacão…

E quem mais?

Ah, quase todos os outros "professores" se debatem em dúvida cruel. Veja o caso de Dunga, que não consegue fazer do milionário elenco do Inter o time poderoso que se esperava nesta quinta-feira, em Novo Hamburgo marcou o gol de empate contra o Furacão- 1 a 1-, (aos 44 minutos do segundo tempo), ou, mesmo o de Tite há até pouco tempo intocável no Corinthians e que deixou de ser unanimidade para a próxima temporada depois de sete jogos sem ganhar a penas um gol marcado em todas essas partidas.

Pior ainda é a situação de Dorival Júnior no Vasco, assim como é uma incógnita a de Luxemburgo no Fluminense, sem contar a do Flamengo que nem técnico efetivo tem. Podemos falar em Cuca, do Atlético Mineiro, mas como ele ficará se o Galo perder o Mundial de clubes, tendo principalmente o Bayern de Munique na parada?

E por aí vai, com menção honrosa para Marcelo Oliveira, comandante do líder Cruzeiro, se com ele não acontecer caso parecido com o de Muricy, no Palmeiras, em 2009, quando quase campeão o time caiu tanto nas últimas rodadas que nem Libertadores pegou.

Enfim, no duro, no duro, a vida de técnico é essa. Uma eterna corda bamba.

Os amigos concordam?

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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