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Blog do Roberto Avallone

Agora, Corinthians em campo é sempre placar em branco? Reformulação...

Roberto Avallone

26/09/2013 03h55

Foto: Ricardo Matsukawa

Ao contrário do que dizia Dadá Maravilha, folclórico goleador de outros tempos, que com ele em campo, "não existe placar em branco", esse mau momento do Corinthians significa exatamente o contrário: está sendo raro um gol corintiano, muito raro, tanto que nessas 7 partidas sem vencer, a Fiel torcida gritou um golzinho apenas. E ainda na derrota para o Goiás, por 2 a 1.

Diante do Grêmio que também vive má fase, pela Copa do Brasil, no Pacaembu tomado por mais de 28 mil pagantes, a história foi a mesma. Um 0 a 0 meio que sem graça, embora com um gol anulado de Guerrero em posição duvidosa (o assistente Kléber Lúcio Gil levantou a bandeira antes do chute) e de uma ou outra arrancada de Émerson "Sheik", que foi um pouco melhor nesta noite de quarta-feira.

Ao final do jogo, parte da torcida vaiou o time que era só festa na conquista da Libertadores ou ao levantar o caneco do Mundial, no ano passado. E nem se pode dizer que o Grêmio tenha jogado com tantos cuidados, pois por ele estavam em campo três atacantes- Vargas, Barcos e Kleber Gladiador.

O que se discute não é tanto o resultado, pois ao não levar gol em casa, o Corinthians pode passar de fase empatando com o Grêmio no Sul, com gols. O que decepcionou foi mesmo o futebol, a dificuldade em criar oportunidades, o que parece ainda mais difícil com uma dupla de volantes como Ralf (bom marcador) e o veterano Maldonado– ambos com dificuldade para sair jogando, especialmente o chileno.

Segundo pior ataque do Campeonato Brasileiro, à frente apenas do quase rebaixado Náutico, o momento do Corinthians sugere que o ciclo vitorioso da equipe está mesmo perto do fim. É a começar- para meu lamento, que admiro o seu trabalho- pelo vitorioso técnico Tite. É pena, mas tudo indica que já deu o seu tempo no clube.

 

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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