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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras, vitória muito importante. E há 48 anos, a inesquecível façanha da Academia

Roberto Avallone

07/09/2013 23h05

Foto: Celio Messias

E por que a vitória do Palmeiras sobre o Atlético Goianiense, em  Itumbiara, teria sido tão importante assim? Por alguns motivos:

1- Com o triunfo, o Palmeiras encerra um jejum de um punhado de jogos sem vencer, o que já estava insinuando um claro sinal de alerta para insegurança e dificuldades.

2- O Palmeiras jogou bem desfalcado, inclusive sem o capitão Henrique e Valdivia, convocados, além de não poder utilizar Mendieta, o substituto do Mago. Quer dizer; sem meia-armador.

3- Vencer o Atlético em Goiás- e ainda mais em Itumbiara- não é tão fácil quanto possa parecer, apesar de o clube estar na zona do rebaixamento. É que historicamente costuma complicar para os grandes paulistas, especialmente para os palmeirenses: venceu várias vezes o Palmeiras, inclusive  em noite de festa pelo aniversário palestrino- e este jogo por 3 a 0, três gols de Elias. Logo, é adversário tipo fatalista.

4- Com a vitória da Chapecoense sobre o Boa Esporte, na sexta-feira, o Palmeiras deixara de ser o líder da competição, liderança recuperada agora  com o tranquilo triunfo sobre o Atlético. E o time jogou com três atacantes- Leandro, Alan Kardec e Vinicius- cabendo a Kardec a autoria dos dois primeiros gols e a Leandro a feitura de um golaço ao dar um chapéu no marcador e arrematar para as redes.

São motivos suficientes, pois não?

A INESQUECÍVEL FAÇANHA DA  ACADEMIA

Do goleiro ao ponta-esquerda,Seleção Brasileira foi composta apenas por jogadores do Palmeiras na partida de 1965 contra o Uruguai (Reprodução)

Há feitos que não podem passar  batidos. E a vitória do Palmeiras- vestindo a camisa da Seleção Brasileira- sobre o Uruguai por 3 a 0, no dia 7 de setembro de 1965 em tempos de inauguração do Mineirão ,ah, essa façanha ganha status de inesquecível. Um clube derrotar uma Seleção forte.

Só que esse time  era a chamada Academia, a primeira delas, para o meu gosto o melhor Palmeiras que vi jogar: Waldir, Djalma Santos, Djalma Dias, Waldemar Carabina e Ferrari; Dudu e Ademir da Guia; Julinho, Servílio, Tupãzinho e Rinaldo, tendo ainda craques no banco de reservas.

Um dels, Germano, entrou no segundo tempo e fez o terceiro gol. Antes, Rinaldo e Tupãzinho já tinham carimbado as redes, deixando caminho livre para a vitória.

Sim, exatamente há 48 anos, o Palmeiras foi a Seleção Brasileira.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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