São Paulo, na raça. Palmeiras, liderança amarga. Walter, o gordinho demolidor
1- Não é nada, não é nada, o São Paulo conquistou 7 pontos nos últimos três jogos e está a um passo de sair da zona do rebaixamento. E a vitória contra o Náutico, no Recife, por 1 a 0 (gol de Aloísio, depois de cruzamento de Reinaldo) foi na raça, na vontade do time que jogou bom período da partida com um jogador a menos com a expulsão do zagueiro Antônio Carlos.
Lembro ainda que o tricolor nem treinou para o duelo com o Náutico, entrando em campo praticamente 48 horas ou pouco mais depois de seu desgastante empate sem gols com o Botafogo, no Maracanã. Não é fácil.
Não tenho mais nenhuma dúvida, analisando os que lutam para não cair, que o São Paulo permanecerá na divisão de elite do futebol brasileiro. E sei lá, tendo ainda tantos jogos por fazer no Campeonato, se não será capaz de obter honrosa classificação na competição. Creio que nada de briga pelo título ou G-4, mas um lugar satisfatório para quem, há pouco tempo, mostrava sinais de desespero pelo fantasma do rebaixamento.
2- Sim, o Palmeiras segue líder da Série B e conquistou o título simbólico de "campeão do primeiro turno" ao empatar sem gols coma Chapecoense, no Pacaembu. Mas também segue jogando o futebol em queda livre dos últimos jogos, que provocou vaias de sua torcida e levou menos de 9 mil pagantes ao estádio. A derrota para o Atlético Paranaense, do jeito que foi, teve imediata consequência negativa pata o torcedor palmeirense.
E, sinceramente, embora o Palmeiras tenha contado com 70 por cento da posse de bola e criado algumas chance s(Tiago Alves perdeu um gol feito, por exemplo), o futebol exibido não agradou- e o goleiro palmeirense, Fernando Prass, também teve trabalho, embora a Chapecoense tivesse adotado a retranca.
Ah, o Palmeiras jogou desfalcado? Sim, jogou. Mas a turma de Chapecó também não teve o seu goleador, também artilheiro do Campeonato, Bruno Rangel. E, convenhamos, com todo o respeito à Chapecoense, o Palmeiras não precisava estar completo para vencer o seu adversário.
Ou será que o Palmeiras só joga quando tem Valdivia? Tipo da dependência perigosa.
3- Como joga bem esse gordinho Walter, do Goiás! Ele, simplesmente, acabou com o Grêmio, com dois golaços, na noite desta terça-feira. Se conseguisse entrar em forma- o que parece difícil, tantas foram as tentativas- seria nome para até a Seleção Brasileira cogitar, ele que já fez parte da Seleção, sim, mas da Sub-20, quando não tinha tanto peso e cultivou sucesso com seu drible curto e seu arremate violento.
Outros gordinhos tiveram destaque no futebol: Coutinho- o parceiro de Pelé no Santos-, Ademar "Pantera" do Palmeiras. Maradona no final da carreira, o húngaro Puskas também no ocaso (quando estava no Real Madri) e outros menos votados. Mas era o futebol de outros tempos, mais lento, menos voltado para o preparo físico.
Sei lá se Walter vai encarar o desafio de perder peso. Seja lá como for, mesmo gordinho dá gosto vê-lo jogar.
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