Valdivia, bom futebol e polêmica. Santos, vitória que afunda o Flu de Luxa. E o Furacão que devasta os inimigos
1– Graças a Valdivia, o melhor do jogo enquanto esteve em campo, o Palmeiras poderia ter vencido o Ceará, em Fortaleza, não tivesse desperdiçado tantas chances de gol. Mas ficou só no empate de 2 a 2, resultado que não considero de todo ruim, pois o time se manteve na liderança, agora com dois pontos à frente da Chapecoense (que perdeu, em seu estádio, para o Icasa, por 2 a 1) e está 11 pontos à frente do quinto colocado.
Quer dizer: caminha para cumprir a obrigação de voltar para a elite do futebol.
Mas a polêmica continua, pois leio que Valdivia, ainda na noite deste sábado, rebateu as declarações do presidente Paulo Nobre depois da eliminação para o Atlético, ao falar, em resumo, que "a dura tem de ser dada no vestiário e não publicamente porque não tem criança neste grupo".
É um direito de Valdivia, em defesa do grupo, pois nem jogou em Curitiba. Só que acho que esse tititi está indo longe demais e na contramão até de conselheiros do clube nem vi nada demais naquelas tais declarações de Nobre: ele falou a verdade- sem nominar ninguém- pois naquela derrota, o Palmeiras não jogou nada mesmo e disputou a decisão como não deveria, todo recuado, sem ousadia, sem tentar aquele gol que talvez enervasse o adversário e lhe desse a classificação.
Quem não é cobrado por seu chefe? O amigo, por acaso, não é? E quem, em particular, foi exposto? Ora, é muito melindre para o meu gosto. Pior, isso sim, o zagueiro Vilson ter de jogar já sabendo que estava praticamente negociado- e, pior ainda, por aquela mísera quantia já prevista no contrato. O que escancarou ainda mais o péssimo negócio realizado na venda do goleador Barcos.
Por coincidência, o substituto de Vilson, Thiago Alves (que nem é mau jogador), deu uma furada espetacular contra o Ceará, que quase redundou em gol de Magno Alves. Desta vez, não posso condenar o técnico Gilson Kleina – a quem tanto critiquei na derrota para o Atlético Paranaense- nem pela furada do zagueiro e nem pelos gols perdidos pelos atacantes.
Enfim, resumo da ópera: mais importante para o Palmeiras, agora, é cuidar do acesso e dos reforços para o próximo ano, com a precaução de não realizar novos maus negócios. Ficar nessa de tititi e do que é ou não politicamente correto, não vai levar a nada.
2- A grande vitória dos Santos diante do Fluminense (gols de Thiago Ribeiro e Cícero), significou a volta por cima do time e também uma dura constatação: segue o calvário de Luxemburgo, o vencedor de outros tempos que não consegue fazer mais os bons trabalhos de uns quatro anos para cá- foi assim, no Atlético Mineiro, no Flamengo, no Grêmio… E agora no Flu, campeão brasileiro do ano passado e que agora flerta com a zona do rebaixamento, da qual está muito próximo com os seus 18 pontos.
3- Brilhante o Furacão (o Atlético Paranaense) que voltar a devastar mais um inimigo, alcançando uma invencibilidade de 10 jogos no Campeonato Brasileiro: a vítima, desta vez, foi o Náutico, derrotado por 4 a 1. E no Recife. Sem medalhões, mas com ataque duro de ser marcado (Éderson é o artilheiro da competição, com 12 gols), meio-campistas eficientes e laterais que sabem avançar, o Atlético é, no momento, o time que mais empolga.
O Grêmio que também venceu neste sábado (1 a 0 sobre a Ponte Preta) não consegue encher os olhos como faz o Atlético- um autêntico Furacão.
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