Acredite: o Corinthians perdeu da Luverdense! E mais: vitória e bastidores do Palmeiras, o triunfo do Santos...
Meu primo, o dentista e corintiano Mauro Caló, esfregava as mãos de alegria, antes de me examinar os dentes: "Vamos jogar com a Luverdense, quer melhor do que isso"?! Ah, meu bom amigo Maurinho, mal você sabia que o seu Corinthians iria protagonizar a maior zebra dos últimos tempos no futebol e qual Golias contra Davi, o campeão do mundo seria nocauteado por uma estilingada da Luverdense, time mais do que modesto, da série C do Campeonato Brasileiro.
Vi boa parte do jogo, jantando com o amigo Alex Muller- depois da transmissão de Palmeiras e Atlético Paranaense, pela Bradesco Esportes FM- e custava a acreditar naquilo: A Luverdense atacando, criando chances de gol, pronta para abrir o placar. Mas não era aquele o adversário pelo doutor Mauro?
Tudo bem que o gol da vitória da Luverdense, marcado por Misael, teve a bola amortecida pelo braço direito do atacante (logo, irregular) e que o Corinthians teve dois jogadores expulsos, Romarinho e Émerson "Sheik" contra um da equipe da terceira divisão, Zé Roberto.
Mas, com todo o respeito aos bravos rapazes da pacata cidade de Mato Grosso, o acontecimento deveria fazer parte de um desses programas- "O impossível acontece" ou "Isto é Incrível"-, um deles, já não me lembro qual, apresentando por Jack Palance, um mestre ao interpretar cenas de grandes sustos.
Comedido, o técnico corintiano, Tite, reconhecia que "jogamos muito mal". Quando puder, vou telefonar para o meu primo Mauro e recorrer àquele lugar comum: "Caro primo, não se aborreça: futebol tem dessas coisas".
PALMEIRAS: VITÓRIA E EXPECTATIVA POR NOVIDADES
Na sala do café do romântico Pacaembu, reencontro antigos conselheiros do Palmeiras e pergunto, de cara: E o patrocínio da camisa, fechou ou não? Três deles se entreolham, um deles (o cofista Sérgio Orciolo) diz que deverá o contrato ser assinado com uma empresa italiana. Barilla ou Fiat, se bem que outras informações me levam a acreditar que a Fiat está bem próxima. Todos mantém o maior sigilo possível, mas um deles tem uma expectativa: a de que o patrocínio será anunciado no banquete de aniversário do clube, festa dos 99 anos de vida.
Será? Pode ser…
Quanto ao jogo em si, vitória do Palmeiras por 1 a 0, gol de Wilson logo aos três minutos de jogo, eis o resumo da ópera: depois de dez minutos iniciais arrasadores, o Palmeiras deu espaço ao Atlético Paranaense e com o Furacão levou jogo equilibrado até o fim, com ambas as equipes desperdiçando algumas chances claras de gol. O Palmeiras deve melhorar se contar com Valdivia e Leandro; o Atlético terá mais comando se contar com Paulo Baier.
Os melhores? Pelo Palmeiras, destaco o goleiro Fernando Prass, o zagueiro Vilson e o quase sempre tão criticado Márcio Araújo: do lado atleticano, o zagueiro Manoel e o lateral-esquerdo Pedro Botelho.
Esse confronto ainda está em aberto.
ENFIM, O SANTOS
Não vi o jogo, ouvi que Santos e Grêmio tiveram chances de marcar, mas não posso deixar de registrar a primeira vitória santista depois de longo inverno, nesse 1 a 0 sobre os gremistas. E logo com o gol de um menino, talvez não por acaso, apelidado de "Gabigol".
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