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Blog do Roberto Avallone

Palmeiras: a magia de Valdivia, a liderança e a noite de San Gennaro?

Roberto Avallone

31/07/2013 03h30

Foto: Ari Ferreira

O ritual foi seguido corretamente: por precaução contra novas lesões, Valdivia ficou no banco de reservas até os 18 minutos do segundo tempo, quando o jogo contra o retrancado Icasa ainda estava duro e o Palmeiras vencia por 1 a 0- gol de Vinicius, convertendo o pênalti cometido em Leandro. E aí ficou fácil. Como está jogando Valdivia!

Seguindo o manual da Neurolinguística, ele foi a diferença que faz a diferença. Simplificando: Valdivia desequilibrou, participando das jogadas dos três outros gols- dois de Alan Kardec e um de Wesley– sendo que mais exatamente no quarto gol, fez jogada de gênio, passando por três atônitos zagueiros e rolando a bola para Kardec chutar para as redes.

Como prêmio, ganhou do centroavante um beijo na testa, de agradecimento. E da torcida, os gritos de seu nome, em verdadeira consagração. Antes, à tarde, Valdivia já fora premiado com sua convocação para a Seleção do Chile que fará um amistoso contra o Iraque.

Foto: Ricardo Matsukaw

Por justiça, é bom que se diga que o Palmeiras não foi apenas Valdivia. O goleiro Fernando Prass defendeu um pênalti em momento delicado, jogo ainda empatado e o Icasa surpreendendo por sua marcação. Alias, acho um goleiraço o Fernando Prass. O Palmeiras também teve Wesley em plena forma, assim como contou com o oportunismo de Alan Kardec, a segurança do zagueiro Vilson e um ou outro repente de Leandro.

E teve também uma noite de San Gennaro, quando tudo parece milagrosamente perfeito. Foi o que aconteceu com os concorrentes do Palmeiras pelo acesso: a derrota do Sport para o América Mineiro (5 a 0), o tropeço da Chapecoense diante do Ceará (3 a 1) o fiasco em casa do Joinville frente ao Boa Esporte (derrota por 3 a 2).

Uma combinação de resultados que faz não só Palmeiras retomar a liderança como também permite a distância de 6 pontos para o quarto e o quinto colocados, além de aumentar muito o seu saldo de gols em relação aos adversários.

Uma noite palestrina como há muito não se via.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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