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Blog do Roberto Avallone

O show de Neymar, a virada da Azurra: Brasil e Itália agora duelam pelo primeiro lugar

Roberto Avallone

20/06/2013 00h31

Foto: Yuri Cortez

Não me lembro de uma exibição de Neymar tão perfeita c om a camisa da Seleção Brasileira quanto essa na vitória diante do México, por 2 a 0: autor de um belo gol logo aos 9 minutos, de canhota e de primeira depois da rebatida do zagueiro mexicano, guardou a melhor parte do show para o final da partida quando, cercado por dois zagueiros, deu uma "caneta" (bola entre as pernas de um dos marcadores) e, com magia, livrou-se dos dois: depois com a serenidade dos craques ofereceu a as honras do segundo gol.

Enfim, a síntese do atacante em tarde de perfeição: dono do poderoso arremate que estufou as redes e endiabrado no seu drible inesperado e letal para os mexicanos, na jogada que consumou a vitória do Brasil.

No resto, não foi um jogo fácil. Até que o começo foi bom, mas durante 20 ou 25 minutos o México equilibrou a partida e deu até a impressão de que seria o adversário fatalista dos últimos tempos. Foi só impressão. Já classificado, o Brasil precisa agora só de um empate pra ser o primeiro do grupo. O que já é uma grande vantagem, pois com quase certeza fugiria da Espanha, a provável primeira colocada do outro grupo.

Aliás, Brasil e Espanha é o jogo que deve liderar as apostas para ser a final da Copa das Confederações.

A VIRADA  DA  ITÁLIA

Foto: Vincenzo Pinto

Em meia hora de jogo, o Japão deixou no ar e nas redes a sensação de que aplicaria goleada histórica na Itália. Os japoneses pareciam voar, envolvendo cansados italianos quando abriram 2 a 0 no placar, com os gols de Honda (pênalti) e Kagawa. A  Azurra dava sinais de que estaria inapelavelmente batida.

Só que a Seleção Italiana não estava morta e tinha Pirlo, o veterano que resolve: ele cobrou um escanteio pra De Rossi marcar o primeiro gol e incendiou a garra italiana para virar o jogo, logo no começo do segundo tempo, com os gols de Yushida (contra) e Balotelli, cobrando um pênalti para lá de duvidoso. O Japão ainda foi para cima, empatou com um gol de cabeça de Okasaki e só não marcou outra vez porque a sorte estava do lado do goleiro Buffon e da Itália- houve um lance que, de maneira inacreditável, a bola carimbou a trave, depois o travessão da Itália e, caprichosa, não entrou.

E aí coube a Azurra fazer o quarto gol (Giovinco) e vencer uma partida empolgante.

Não sei se os italianos terão fôlego para enfrentar o Brasil, no sábado. Mas deve dar bom jogo.

Sobre o Autor

Sou Roberto Avallone, jornalista esportivo há mais de 45 anos. Primeiro o jornal, depois o rádio; mais tarde a TV. E finalmente, a tal da internet. Troquei a velha Remington - de som marcante e inspirador - pelo mouse e teclado. Seja qual for o meio, seja qual for o ano corrente, lá estarei eu falando sobre minha grande paixão: o futebol. Tem gente que gosta do que faz. Eu faço o que gosto. A diferença parece sutil - mas não é, e faz toda a diferença. Palpitem, opinem, contestem, concordem e discordem neste blog democrático. Não prometo atualizações minuto-a-minuto, nem respostas a todas as perguntas, mas tenham a certeza de que lerei todas elas e darei o meu melhor em matéria de informações, bastidores e memórias. Sejam bem vindos, caros amigos futeblogueiros.

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